28
Fev 09
publicado por hoogavermelho, às 20:01link do post | comentar | ver comentários (2)

 

Mota é um treinador de futebol que no aspecto técnico tem alguns méritos indiscutíveis. Tanto é capaz de fazer um brilharete como o desta época, como um brilharete igual ao da época passada! Esta época, tem andado pelos lugares cimeiros, a época passada valeu-lhe, perdão, valeu à equipa que treinou a condenação por corrupção da antiga equipa dos Loureiros, para não descer de divisão!
 
Mota é um treinador de postura selectivamente arrogante, presunçosa e antipática, guardando afavelmente suas excepções ao endeusamento de sua pessoa e de seu putativo patrão.
Inda agora mostrou seu retrato-regra, em plenitude, perante perguntas de jornalistas na sala de imprensa do Estádio do Sport Lisboa e Benfica. Foi mesmo irritantemente … irritante! Já o fora ainda no banco, voltara a sê-lo no acesso ao balneário.
Mas tinha a sua razão! Acabara de perder o jogo, não tinha árbitro para desancar, tinha apenas a vitória moral para satisfazer o seu ego!
 
Mota tem, em nosso entender, aspirações ao treinamento do clube patrão, perante o qual sua arrogância, presunção e antipatia se desfazem em vénia cerimoniosa e bajulatória.
Seja como for, Mota tem todo o direito à pretensão. Até diria mais! Diria que tem mais legitimidade do que o treinador que joga playstation! Basta comparar o que cada um tem feito esta época no actual campeonato! Em cinco jogos com os grandes, contando já o de agora com o Benfica, ganhou dois, empatou dois e só perdeu um! O treinador de playstation, em quatro jogos com os grandes, perdeu três e só ganhou um! E até perdeu, em sua casa, com Mota! Ainda por cima, Mota viu a sua equipa muito menos apetrechada pelo patrão comum!
Quer dizer, o apóstolo Mota, menos dotado de artistas divinais, foi mais agraciado do que o mestre Jesus, pois elevou a sua equipa tão mais perto dos céus!
 
Mota venceu o FCP e o Sporting, sempre no covil destes. E venceu sem benesses de arbitragens e mesmo contra elas!
Venceu o Braga de um Jesus tão adulado, ainda no covil deste!
Só faltava vencer o Benfica!
 
Para Mota, vencer o Benfica não era só a cereja no topo do bolo! Era a compensação devida ao patrão pelos pontos que lhe surripiou!
Mota tem patenteado, desde então, um acabrunhamento indisfarçável! Vencer o Benfica era também o soporífero que aliviaria o peso de um remorso!
 
Mota certamente suspeita – e provavelmente, bem – que o atrevimento de vencer nas Antas, contra tudo e contra o árbitro, lhe poderá ter esbanjado a esperança do treinamento desejado!
Fizesse ele como Jesus! Deixar-se perder e ser escandalosamente roubado pelo árbitro … e ir tranquilamente jogar playstation, caladinho, tal como o chefe gosta!
Assim, se o mestre da playstation lhe ficar com o lugar, não será, certamente, porque Mota pretenda compensar o patrão, no jogo da segunda volta! Um jogo sobre o qual, talvez por isso, só a pergunta inocente de um jornalista lhe provocou súbita irritação e ácido azedume potencialmente ulceroso.
Se perder o lugar, será seguramente pelo atrevimento do passado! Mota sabe bem que o patrão paga tudo! Só não o sabia o pacóvio jornalista autor da inofensiva pergunta!
Mais umas dolorosas insónias para o putativo candidato ao treinamento no Dragão!
 
Pode compreender-se agora mais profundamente a irritabilidade e a frustração de Mota por este desaire!
 
Com todo o respeito, parece algo ingénuo convidar Mota a assistir aos jogos do Benfica, principalmente os disputados na Luz.
Mota já não tem nada para ver e para apreciar no que toca ao anti-jogo! Perante o seu saber, o presuntivo anti-jogo de Katsoranis não passa de um aprendiz de feiticeiro!
Mota fala de cartola! Há tantos anos a ensaiar as sus equipas para a representação!
 
Mota convenceu-se de que, havendo mais dos seus em campo por causa das lesões dos jogadores do Benfica – lesões, quiçá, apadrinhadas pela meiguice do físico dos seus rapazes – poderia vencer o jogo com um único remate à baliza, aliás, certeiro, durante os 95 minutos que ele durou!
Então era por isso que ele queria que o árbitro nunca mais terminasse o jogo!...
 
Não conseguiu, ficou-lhe a vitória moral do sufoco que só ele presenciou … e noticiou!
 
Mota não foi, nem se portou como o arruaceiro que alguns jornalistas inocentes quiseram apresentar!
Mota era apenas um treinador triplamente amargurado!
Não presenteou o patrão com três pontos surripiados ao Benfica!
Não se presenteou a si próprio como o treinador que vencia todos os jogos em casa dos três grandes!
E foi definitivamente derrotado pela playstation para o treinamento do clube condenado por tentativa de corrupção!

27
Fev 09
publicado por hoogavermelho, às 23:11link do post | comentar | ver comentários (4)

 

 

E assim presto homenagem à grande vitória do Glorioso Benfica
 
“Nem todo o que diz, senhor, senhor, entrará no reino dos céus”.
Nem todo o jurador do Benfiquismo pertencerá ao Reino da Águia Altiva, Insubmissa e Gloriosa!
 
Não basta o farisaísmo de Carvalho, punho fechado batendo no peito e bradando que paga o dízimo, para que a Águia Altaneira o purifique!
O Benfiquismo vive-se!
O Benfiquismo não se papagueia!
A Águia Gloriosa não se apedreja!
 
A mediocridade plasma-se, desde início, na contradição reincidente. Jura-se que não se vai «tecer quaisquer comentários», mas logo se assenhoreia da «…única observação…»
Depois, cumpre-se a promessa como se pode comprovar:
«…a total apatia e indiferença dos jogadores do Benfica…»
«…esse alheamento dos jogadores do Benfica não é problema novo…»
«…vimos um Benfica a ser esmagado na segunda parte…»
«…é lamentável que praticamente não haja diferença entre esse Benfica de Chalana e o Benfica do passado sábado...»
«…este ano tivemos muito mais sorte…»
«…é pena constatar que passou mais um ano, mas as coisas no Benfica continuam na mesma…»
«…mesmo um Sporting fraquinho chegou para ganhar, com facilidade, ao Benfica....»
 
Aproveito o interlúdio apenas para referir que, sendo o Sporting fraquinho, deu 4-1 a estrelas do FCP que custaram mais de 25 milhões, FCP que só não perdeu com o Benfica porque jogou com a benemerência do árbitro.
Adaptando o mesmo raciocínio (medíocre), o FCP ainda é mais fraquinho do que o Sporting. Tem é mais trunfos, como aquele que lhe foi oferecido no jogo contra o Benfica.
 
Voltando às contradições, é evidente que há muitas mais no escrito de Carvalho, de resto, bastantes já enumeradas nos comentários ao seu arrazoado e que não merecem mais atenção. Deixo apenas um complemento bem ajustado à mediocridade do seu benfiquismo:
«…sinceramente, não me deixa nada feliz se formos campeões de basquetebol, de andebol, de voleibol, de hóquei em patins ou de futsal…»
 
Não se pense que a contradição revelada nesta frase abrange a “sinceridade” da sua “felicidade”! Nada disso!
A contradição plasma-se na presunção de Carvalho em tentar fazer acreditar os Benfiquistas de que ele ficaria “sinceramente” feliz com uma vitória, qualquer que ela fosse, do Benfica!
 
O benfiquismo de Carvalho também é medíocre na mistificação da história. 
Carvalho escolhe a década no início da qual o Benfica saiu do coma em que o prostraram na última metade da década anterior!
Carvalho escolhe a década em que o Benfica iniciou a sua convalescença!
Carvalho vai em busca da década em que se iniciou a reabilitação mais dolorosa do Benfica enquanto Instituição Gloriosa!
 
O benfiquismo de Carvalho é de uma mediocridade cínica!
Onde estava Carvalho quando o Benfica se encontrava moribundo e à beira da morte?
Que ajuda prestou Carvalho na luta contra a morte do Benfica, na sua convalescença e na sua reabilitação?
 
O benfiquismo de Carvalho está também presente, e bem, na mistificação dos números.
Carvalho mistificou esses números, quando afirmou falsamente que a olivedesportos pagava 9,2 milhões de euro pelos jogos do Benfica na Liga, quando só paga 7,5 milhões de euro ano. E com todo o despudor, mistificou a justificou esses números com uma notícia do Futebol Finance que não noticiava nada disso!
A Carvalho não lhe interessa dizer que o Benfica é o clube que tem mais títulos, nomeadamente, em basquetebol e em hóquei em patins!
A Carvalho não interessa mencionar que o Benfica tem 4 títulos em futsal, disputando sete campeonatos da categoria, e que o Sporting tem os mesmo 4 títulos mas disputando 10 campeonatos, salvo erro ou omissão!
 
Abraham Lincoln definiu exemplarmente o direito à crítica numa frase – aliás, que também consta de um glorioso blogue Benfiquista – bem paradigmática, relevante e mais do que nunca apropriada à realidade do nosso tempo:
«Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar»
 
A democracia é a essência do Benfica.
Democracia é liberdade e responsabilidade!
A crítica é um direito e um dever!
A crítica tem lugar, momento, e forma!
A crítica é boa fé!
A boa-fé exige lealdade, zelo, consideração pelos interesses da outra parte!
A crítica é boa-fé que impõe muitas vezes abstenção e não acção!
A crítica é uma regra de conduta!
A crítica é verdade e objectividade!
A crítica impõe a apresentação de soluções alternativas!
 
A crítica não é mistificação e má-fé!
 
O benfiquismo medíocre de Carvalho não critica!
O benfiquismo medíocre de Carvalho é só maledicência!
 
Quem leu a crónica de MST esta semana em A Bola, só pode pensar que um confesso e fanático “portista”, cuja existência croniqueira se alimenta apenas de falar mal do Benfica, é um angélico pacóvio comparado com este escriba que obscenamente se intitula de benfiquista!
 
O Benfica suportou, durante alguns anos, a papagaiada de certos benfiquistas ressabiados, que pouco tinham feito pela cura de um Benfica moribundo e pouco se propunham fazer!
Mas tinham feito, ou tentado fazer, alguma coisa!
 
De Carvalho, nem isso consta!

publicado por hoogavermelho, às 10:19link do post | comentar | ver comentários (4)

 

“Regalitos” de fair play à Pinto da Costa
 
Joaquim Vieira titulou em tempos de memórias confusas uns escritos de Miguel Sousa Tavares (MST). Da justificação apresentada nas suas NOTAS”, Joaquim Vieira fez-nos o retrato completo sobre esse confusionismo, na abrangência da sua materialidade e cronologia factual.
Joaquim Vieira deu-nos exemplos de confusão cronológica (1974 e não 1976), de trocadilho ignorante de nomes (Halliburton e não Ali Burton), de funções (Rumsfeld secretário da Defesa e não secretário de Estado), de idades (Convenção de Genebra cinquentenária e não centenária), de intervenções e decisões (Os EUA foram o único país que votou a favor do comércio livre de armas e não o único país que votou contra esse comércio).
 
Este espelho de memória confusa também fora soberbamente explanado e divinamente justificado por Vasco Pulido Valente na sua crítica ao Rio das Flores.
 
Ficou, todavia, por esclarecer se estes críticos tiveram em conta, nas suas justificações, apenas a confusão memorial de MST ou desconfiaram de que essa confusão também provinha de uma tentativa serôdia de mistificação da realidade. Às tantas, uma mistura difícil de decompor nos seus elementos.
 
Ricardo Araújo Pereira escreveu sobre a crítica de Vasco Pulido Valente ao Rio das Flores um comentário não apenas interessante mas deveras realístico. Para confirmar a correcção do que escreveu Ricardo Araújo Pereira, aí está a crónica desta semana, do autor e no jornal referidos.
Mas vamos ao comentário:
«Pulido Valente acusa Sousa Tavares de escrever sobre um assunto acerca do qual não percebe nada. Também não é novidade. Quem lê as crónicas de Sousa Tavares no jornal A Bola tem conhecimento disto há anos. Que os leitores d’ A Bola saibam mais do que Vasco Pulido Valente, essa sim, é uma questão preocupante que nos deve fazer reflectir»
 
MST devia saber que a vergonha é, obviamente, de quem comete actos ilícitos.
Ora, sabe-o o povo português, adepto do futebol e não só – exceptuando os branqueadores do costume e do sistema – sabe-o já também a Europa do Futebol e em especial as suas instâncias desportivas, que o único clube que envergonhou e envergonha o futebol português é o clube e o seu presidente que já foram condenados por tentativa de corrupção desportiva.
Aquele clube e aquele presidente que tentaram corromper a verdade desportiva são os únicos que nem merecem ganhar no campo, nem ganhar na secretaria!
São os únicos que ganham pela porta dos fundos e só pela porta dos fundos.
 
Parafraseando, basta viajar por esse Portugal fora para o constatar.
 
Dizem que MST é licenciado em Direito. Devia saber mais do que sabe ou tenta fazer crer que sabe.
Devia saber que responsabilidade disciplinar é uma coisa, responsabilidade criminal é outra:
Devia saber que o processo que transitou no STA se reporta a um processo específico e não aos que puniram o FCP e o seu presidente.
Devia saber que o recurso de João Bartolomeu para o STA é uma habilidade processual para recuperar os textos das suas escutas, um acto chamado intimação e que não tem consequências para os outros processos.
Devia saber que o Tribunal Constitucional não considerou as escutas telefónicas inconstitucionais, nem sequer no processo de natureza disciplinar.
Devia saber que o Tribunal da Relação do Porto não declarou a inocência do FCP e ou do seu presidente.
Devia saber que o TRP não considerou a acusação sem qualquer fundamento, mas apenas que aquela acusação concreta não continha, na sua convicção, prova suficientemente fundamentadora.
Devia saber que o TRP não considerou idóneo um certo testemunho.
Devia saber que o mesmo TRP ordenou que Pinto da Costa fosse a julgamento no processo que já alguém denominou de «estaladas em Carolina».
Devia saber, portanto, que os juízes da Relação do Porto já consideraram credível o testemunho que no processo da fruta não consideraram idóneo.
Devia saber que o TRP não interpretou as escutas telefónicas no sentido de inocentarem o FCP e ou o seu presidente.
Devia saber que, a esse respeito, o TRP apenas consagrou o princípio in dúbio pró reo.
Devia saber que são os media que tentam colocar na ordem do dia, para discussão, a questão do hipotético afastamento do FCP da Champions League.
Devia saber que, se não fosse esse “ensaio” dos media, tinha menos um argumento para escrever contra o Benfica.
Devia saber, de resto, que é muito fraco em questões de ensaios e ainda mais em questões de perícia no acerto daqueles a que tenta dar corpo.
Devia saber que é o povo amante do futebol com verdade desportiva – a grande maioria, felizmente – o que ensaia e espera se faça justiça e se punam os prevaricadores.
Devia saber que esse povo amante do futebol com verdade é aquele que se tem desviado cada vez mais da mentira que tem sido o futebol nacional nas últimas duas décadas.
Devia saber que esse povo amante do futebol com verdade há muito viu morrer o mito da verdade desportiva e nascer a realidade nua e crua dos resultados feitos, cozinhados, combinados antecipadamente.
Devia saber que esse povo amante do futebol com verdade há muito que sabe quem são o clube e as pessoas que falseiam essa verdade desportiva, só que lhe faltam as provas.
Devia saber que a sabedoria popular é a maior das sabedorias.
 
Basta analisar as arbitragens dos jogos do PCP desta época e as que têm arbitrado os do Benfica. Basta perguntar ao povo amante do futebol com verdade – a grande maioria, felizmente – para verificar que o que tem sido regra no FCP – os benefícios da arbitragem – tem sido excepção no Benfica.
Basta perguntar ao mesmo povo amante do futebol com verdade que o que tem sido excepção para o FCP – as arbitragens que o prejudicam – tem sido a regra para o Benfica.
Basta perguntar a esse povo amante do futebol com verdade e ele responde sem a mínima hesitação que o FCP tem sido levado ao colo ou às cavalitas, tanto faz.
 
Basta viajar (e perguntar) para o constatar.
 
MST é um mitólogo encartado. Tem muitos mitos, vive rodeado de mitos e só é mito o que quer que seja mito.
Por exemplo, o estudo dos alemães da Sport Markt não é um mito, porque MST não quer que seja mito.
É mito o estudo muito recente da Vox Pop, elaborado com a colaboração do INE e da Secretaria de Estado das Comunidades que refere existirem em Portugal 4,750 milhões de adeptos do Benfica e 14 milhões em todo o mundo.
É mito um estudo realizado há menos de um ano por institutos ligados à estatística e ao mundo do futebol, o qual revelou:

Benfica
4,1 milhões
Porto
2,6 milhões
Sporting
2,1 milhões
 
 

É mito um estudo realizado pela empresa de consultoria independente MY Brandy que atribui 2,8 milhões de adeptos ao FCP, mesmo que esse estudo tenha sido encomendado pelo próprio FCP.
 
MST, mitólogo, é um modelo perfeito da substância FCP da era PC. Não lhes interessa subir para se tentarem igualar aos grandes. Interessa-lhes é que os grandes desçam ao seu nível.
 
Compreende-se perfeitamente MST. Não se importa ele próprio de retirar – quanto mais que lhe retirem! – mais do dobro dos adeptos atribuídos ao seu clube.
O que é importante para ele é que o Benfica não tenha os tais 6 milhões.
 
Quem pequeno é, nem quer ser, nem que os outros grandes sejam!
 
Mas há quem também tenha visto morrer um mito, que MST não é dono absoluto da mitologia.
E há muito mais tempo que esse mito morreu!
Há quem também tenha sido educado no mito de um FCP adversário e respeitador da ética e da verdade desportiva. Um mito que permitiu ao Benfica ser o clube convidado para inaugurar o Estádio das Antas. Um mito da geração de Hernâni, Carlos Duarte, Miguel Arcanjo, Acúrsio, Américo.
 
E isso também acabou! Há muito tempo! Com o treinador xenófobo de nome JM Pedroto, que insulta publicamente um colega de profissão só por ele ser de cor.
E com Pinto da Costa.
 
O FCP de que esse alguém se lembra de há 25 anos para cá é o FCP que tenta roubar Ademir ao Benfica, depois de este já o ter contratado. O FCP que dá o golpe Rui Águas. O FCP que escarnece de um Vata e depois nem sequer é campeão e Vata é o rei dos marcadores. O FCP dos enganos contabilísticos das despesas com viagens ao Brasil de certos árbitros, o FCP da fruta, o FCP dos quinhentinhos, o FCP das lembranças do manda quem pode e do avisos obedece quem tem juízo, o FCP que tenta impedir que o Benfica contrate jogadores, tentando desviá-los.
 
E para não alongar mais o relato, o FCP de que esse alguém mais se lembra é do FCP de PC, ambos condenados por tentativa de corrupção desportiva, ou seja, por terem tentado fazer batotice com a verdade desportiva. 
 
MST é um lembradiço do facto histórico. Assim o atestam Joaquim Vieira e Vasco Pulido Valente.
Lembra-se de um jogo comprado pelo Benfica ao Estoril, aqui há uns anos!
Só que temos de novo memórias confusas. O Benfica não comprou jogo nenhum ao Estoril!
O Benfica vendeu um jogo ao Estoril!
E vendeu-lho por muito bom preço, por um óptimo preço! É que o jogo disputado no Algarve rendeu ao Estoril o triplo do que lhe renderia se disputado em Lisboa!
 
Mas MST também é esquecediço muito compulsivo do facto histórico que sua memória rejeita recordar.
Esquece-se, por exemplo, dos jogos que o seu clube jogou no Estádio Municipal de Braga – o antigo – contra o …. Gil Vicente!
 
O FCP não compra nenhum jogo! Tanto quanto se sabe, já foi condenado por tentar comprar … outras coisas! Ele também é vendedor de jogos, não comprador! Ainda há pouco vendeu um jogo ao Estrela da Amadora! Um jogo que estava marcado para um sábado ou domingo! Que, hipoteticamente, até podia render meia dúzia de tostões para ajudar a pagar os salários a jogadores que já viviam de esmolas. Mas que foi adiado para uma quarta-feira … um dia de trabalho normal!
 
Claro que, mesmo ao sábado ou ao domingo, só hipoteticamente é que podia render mais algum dinheirito ao patrão dos salários em atraso. É que a lembrança de um certo jogo no Algarve, de carácter, dizia-se, humanitário, com o FCP a ser o comendatício benemérito, ainda perdura no lote das lembranças trágico-cómicas. 
Trágicas porque, afinal, o jogo deu prejuízo e lá se foi a benemerência! Os adeptos presentes para ver o clube benemérito contaram-se pelos dedos das mãos!
Cómicas, porque a solicitude de um presidente, tão presunçoso e impante da sua importância, só trouxe mais desgraça aos pobres desgraçados das intempéries climáticas que ele queria socorrer.
 
O FCP é mesmo assim! Pequenino, pequenino!
 
No final da sua crónica, MST confessa-nos claramente o domínio do futebol português pelos meios obscuros que todos já conhecemos.
Uma das vias, é a questão já muito abordada da satelização.
 
A satelização tem-se manifestado no empréstimo avulso de jogadores a várias equipas, ficando com um ou dois que servem depois também de moeda de troca.
Paga-se àqueles o ordenado ou parte substancial dele e alivia-se a contabilidade do satélite com uns tostões pagos pelos jogadores que se recebem!
 
Os satélites ficam agradecidos!
 
Os jogadores emprestados, quando do confronto com o clube planeta, ou sofrem de doença súbita e ficam na bancada, ou abrem alas reverenciais, com os colegas já amestrados, por onde podem passar à vontade os adversários.
Às vezes descuidam-se e ficam a menos de metro e meio. É quanto basta para que o sopro expiratório derrube o jogador do clube planeta e o árbitro marque o respectivo penaltie. O mais que podem fazer, nessa situação, é colocar-se a jeito para que o adversário suba às cavalitas e possa marcar o golo salvador
Os treinadores dizem que os seus rapazes se bateram como uns heróis, mas o clube planeta foi superior e mereceu a vitória.
Nada de zangas contra a arbitragem mesmo que tenham sido descarada e vergonhosamente prejudicados! Isso é reservado para os jogos contra o Benfica! Então, a arbitragem foi uma vergonha, não mereciam perder, até mereciam ganhar!
 
Querem exemplos concretos?
Perguntem ao treinador que sabe jogar playstation!
Ou perguntem ao speaker do Restelo!
 
É um fenómeno que merecia investigação, um clube pagar quase tanto aos jogadores do seu plantel como aos que tem emprestados.
 
Outra das vias, é a perseguição dos insubmissos.
 
MST disse-nos expressamente que não ser amigo do FCP é "descer aos infernos".
Por que motivo?!
Falta a ajudinha protectora!
 
Compreendemos melhor agora, após a crónica de MST, por que motivo o Guimarães foi tão beneficiado pelas arbitragens no ano transacto e os lugares que foi ocupando na tabela classificativa.
Também compreendemos agora por que é que o União de Leiria "desceu aos infernos"!
E antes deles, outros os precederam
E depois deles, outros virão!
Porque a justiça portuguesa não investiga nada!
Porque alguém dessa justiça até avisa os investigandos para fugirem!
 
Vistas todas estas coisas, mais as que se não sabem e se vão adivinhando e descobrindo com o tempo, lições de fair-play só da parte do FCP e do seu presidente!
 
E a última lição desse fair play é mais um brilharete fabuloso do FCP de Pinto da Costa! Antecipa-se o jogo com o seu fiel mordomo, satélite número um, porta-voz e moço de recados sempre prestável e reverencioso, apenas para que a equipa deste tenha um dia a menos de descanso e, assim, possa ser uma presa mais fácil!
O supra-sumo deste acto modelar de fair play, servido à moda Pinto da Costa, é o adorno fundamentador da hipotética existência de um jogo seguinte … que já tinha sido adiado!
 
Como se enganam ou se deixam enganar tão facilmente os pacóvios!
Desconhecer o fair play das punhaladas nas costas, tanto ao jeito do FCP de Pinto da Costa!
Mas é bem feito!
Quem manda o SCP e Soares Franco prestar vassalagem e dobrar a cerviz perante tais personagens?
Esqueceram-se das punhaladas que os mesmos mestres refinados do fair play futebolístico português pespegaram em Dias da Cunha?!
Dias da Cunha que até havia presenteado PC de "seu professor"!
 
O FCP de Pinto da Costa paga tudo! E com requinte!
Também tinha de pagar a mercê de ser o único presidente de um clube a sentar-se na presidência com Franco ao lado!
 
E o FCP de Pinto da Costa não paga apenas,  também se faz pagar de tudo!
Paga-se do contentamento dos 1,3 milhões de adeptos do FCP, segundo o mítico MST, que rejubilaram com a vitória do SCP sobre o Benfica!
Paga-se do branqueamento dos condenados com lugar reservado na mesa da presidência!
 
O Portugal futebolístico está de parabéns!
Tanto fair-play ... e condenados por tentarem falsear a verdade desportiva!!!
 
"Não é preciso tradução, pois não"?!

25
Fev 09
publicado por hoogavermelho, às 18:06link do post | comentar | ver comentários (4)

 

José António Lima (JAL) também tem o direito de, de vez em quando, ter os seus momentos de volúpia! Uma volúpia orgástica pela raridade e porque vencer o Benfica é para o seu clube a conquista do maior troféu em disputa. A volúpia é ainda potenciada pela obrigatória reverência da satelização dos últimos anos ao planeta dominante, sendo de somenos a condenação deste por batotice desportiva.
 
O clube de JAL até ganhou com merecimento e o Benfica foi, nesse jogo, um desagregado à deriva. JAL, todavia, parte de uma simples vitória, normalíssima entre estas equipas, para um lado ou para o outro, para, presunçosamente, colocar o Sporting muito acima do Benfica!
 
JAL tem muito disto e nem precisa de água benta! Aliás, a alegria do pobre é assim! Quando lhe cabe uma migalha fica de tal modo ufanoso que nem o novo-rico o consegue igualar! De um momento para o outro, esquece a pobreza franciscana que o seu clube tem patenteado.
 
JAL, nem sabe como uma equipa superior ainda se encontra classificada atrás do Benfica, de quem também levou banho de bola na primeira volta!
JAL, com a sua equipa superior que já não ganha o campeonato há muito mais tempo do que o Benfica!
JAL, já nem se lembra, nestas alturas, que em meio século – 50 anos, caramba! – nem a quinta parte dos campeonatos disputados o seu clube ganhou!
JAL já nem se lembra de que o Sporting é o terceiro clube português em todos os itens!
 
JAL escreve que o Benfica nem se pode queixar da arbitragem!
Olhe que pode, Olhe que pode, JAL! Ainda com o resultado em 0-0, há um penalti contra o Sporting, cometido sobre Aimar! Veja bem as imagens e os vídeos, mas os isentos, não os da Sporttv do planeta dominador do seu satélite!
Olhe que, assinalado e convertido esse penaltie, só por artes de adivinho poderia afirmar que o desenrolar do jogo seria igualzinho ao que foi!
 
E como, na opinião suspeita de JAL, o Benfica nem sequer se poderia queixar de arbitragem, conclui na velha máxima de tentar ver o cisco no olho do vizinho e não enxergar tronco que vai no seu: “assim, o Benfica não veio queixar-se da arbitragem para os media”.
 
Talvez JAL não seja um homem de memórias confusas! Talvez JAL se tenha esquecido devido ao gozo de uma volúpia tão minguadamente no tempo ela lhe é proporcionada!
Se assim não fosse, JAL lembrar-se-ia, com toda a certeza, de que não tem havido neste campeonato maior choramingas contra as arbitragens do que o treinador do seu clube!
E desde a primeira jornada!
Um choramingueiro constante, um pouco gaguejado é verdade, mas compulsivo, não convicto!
Um choramingueiro sempre pressionante e confrangedor em busca dos favores dos árbitros!
Um choramingueiro em termos tais que, se fosse alguém do Benfica, já estava castigado e bem castigado pelos senhores que mandam na arbitragem e na Liga!
Assim, ficaram-se só pelos ameaços de um fingimento crónico e sobejamente conhecido!
 
O Benfica só se queixou das arbitragens quando elas se tornaram escandalosas em seu prejuízo e praticadas sem o mínimo pudor.
JAL deve desconhecer a unanimidade dos media – talvez com excepção do jornal em que mais escreve mas que poucos lêem – contra o golo anulado ao Benfica por Pedro Henriques e contra o penaltie marcado por Pedro Proença!
 
JAL era capaz de dormir mais descansado se pensasse mais no seu clube do que no Benfica. Bem se sabe que o ciúme, porque outros usufruem e são algo tão grande que o seu Sporting nunca pode alcançar, dói muito!
 
JAL devia preocupar-se mas era com a dominação a que sujeitaram o seu clube e não se contentar com as migalhas que o patrão vai deixado cair para debaixo da mesa! Como agora as que esse mesmo patrão deixou cair, ao apresentar-se com as reservas – conquanto pagas a peso de ouro, cerca de 25 milhões, mas reservas! – para disputar o jogo das meias-finais da Taça da Liga!
Ainda por cima, um patrão condenado por tentativa de corrupção desportiva, ou seja, por ter tentado fazer batotice com a verdade desportiva!
 
Um Sporting à leão, insubmisso, talvez conseguisse a longo prazo recuperar o estatuto de segundo grande de Portugal!
E JAL poderia ter a oportunidade de gozar de mais e verdadeiros momentos de volúpia!

21
Fev 09
publicado por hoogavermelho, às 19:22link do post | comentar | ver comentários (4)

 

Queirós é um escriba que quer impressionar e evidenciar a sua suposta sapiência. Por isso, gosta muito de se abonar com que o que fazem ou dizem as personagens que elege para seu paradigma.
Queirós é também um obcecado comparativista que gosta de ilustrar os seus escritos recorrendo a uma espécie de gongorice
Não se sabe se é para impressionar, se é por convicção, indução ou compulsão. Sabe-se apenas que os expedientes são a constante catarse do seu enfadonho, fastidioso e, em especial, pretensioso escrito.
Queirós parece o “novo-rico” da escrita que embroma o seu escrito no manto sabichoso do oráculo bolorento.
 
O seu escrito é pretensioso porque, antes de mais, está prenhe de dislates históricos e de meias verdades, na linha da denominada ética portista que faz da mistificação da realidade, em particular da realidade histórica, a sua verdade. Realidade história que esta ética mistifica até ao ponto de inventar um pai de filho incógnito, deserdando o pai biológico do filho que ele gerou e fundou.
 
O seu escrito é ainda pretensioso porque Queirós, tal como os seus apaniguados, o clube e o presidente que louvaminha, ainda se julga com moral suficiente para dar e vender, ou melhor, para ensinar e dar lições de moral desportiva aos que não pertencem ao seu ciclo clubístico.
 
Vamos a factos.
 
«O Benfica … para ganhar duas Taças dos Campeões Europeus teve de perder cinco. O FC do Porto não precisou de perder nenhuma para ganhar duas».
 
Esta a verdade mistificada de Queirós! Mas não é assim que reza a História, a História, não as estórias de Queirós!
 
O Benfica precisou apenas de duas para ganhar duas TCE! E não foram contra Mónacos sem nome, nem história desportiva na Europa ou no Mundo!
Foi contra um Real Madrid, apenas e só o vencedor das cinco primeiras TCE!
E contra um Barcelona que, por acaso, acabara de eliminar esse colosso desse Real Madrid!  
Depois disto tudo, o Benfica ainda conseguiu chegar à final por mais cinco vezes!
O FCP nem sequer por lá perto jamais andou!
 
O Benfica perdeu cinco finais, é verdade! Duas, jogando nos estádios dos seus adversários directos, perdendo no prolongamento contra o MU e perdendo contra o Inter de Milão a jogar com apenas 9 jogadores e meio porque Germano, defesa-central, teve de substituir Costa Pereira na baliza, que este se lesionou bem cedo e não havia substituições naquele tempo!
As outras três finais foram perdidas, duas contra o colosso Milão e o seu dream team, outra contra o PSV, em teoria o mais fraco mas que já fez muito mais do que o Mónaco na história do futebol europeu!
 
E até parece que o FCP nunca perdeu uma final de uma competição europeia!
 
Não é o Benfica que pretende afastar o FCP da Champions!
Se o FCP for afastado, como manda a ética desportiva, será pela tentativa (que rico eufemismo, não é?!) de corrupção, já provada e condenada na justiça desportiva! O FCP, se for afastado da Champions, foi porque tentou fazer batotice com a verdade desportiva, foi porque ganhou em campo à custa dessa tentativa batoteira já condenada!
 
Quer a mente de Queirós aceite, quer não, o FCP e o seu presidente já foram condenados por tentativa de corrupção desportiva!
Quer a mente de Queirós aceite, quer não, o FCP e o seu presidente já foram condenados porque tentaram fazer batotice com a verdade desportiva, porque tentaram ganhar em campo à custa dessa tentativa de batota desportiva!
 
Queirós fala de «amor à justiça e à verdade desportiva».
Comece pelo FCP! Neste clube, vê-se que este amor está mesmo entranhado! Assim o documentam telefonemas e testemunhos! É a fruta, são os cafezinhos aos árbitros (dizem que embrulhados em envelopezinhos), na véspera dos jogos, são os quinhentinhos, são as viagens de férias de Calheiros que, por aselhice do contabilista, foram parar à contabilidade do FCP, são as pressões do manda quem pode, obedece quem tem juízo!
 
Não puderam, por isso, nem tentaram, obviamente, negar a realidade das conversas telefónicas! Tentaram desesperadamente que elas fossem consideradas inconstitucionais, certamente porque não autorizadas pelos faladores!... Era a forma de encobrir a corrupção ou a sua tentativa!
Também não conseguiram!
Agora, só lhes resta tentar branquear e esforçar-se por desagravar! São certos políticos à caça de voto, são escribas de convicção ou compulsão, tudo a tentar desvalorizar a realidade, quais detergentes tira-nódoas!
 
Os amantes do futebol são e apenas jogado dentro das quatro linhas, os não infectados pelo moralismo portista, que é a grande maioria do povo português, não vão em cantigas, não são ingénuos como Queirós e quejandos pretendem! Sabem de sobra a viciação que campeia de há duas décadas e meia para cá!
Por isso, nem recebem lições de ética, de amor à justiça e à verdade desportiva, nem consideram que o FCP, o seu presidente e seus apaniguados, convictos ou compulsivos, sejam exemplos dessa moralidade e desse amor à justiça e à verdade desportiva!
 
Queirós mostra-se ainda ignorante da História, quando diz:
«O Benfica … tem feito o seu caminho na sombra da glória do FC do Porto»
 
A História, a verdadeira História e não as estorietas de Queirós, repete-se, ainda atestam que o Benfica ganhou 31 campeonatos e 24 Taças de Portugal!
Muito mais do que o FCP!
E quando o FCP ganhou a sua primeira TCE já o Benfica tinha ganho duas e estado presente em mais três finais!
 
O FCP andou 18 anos a jejuar campeonatos, 18 anos!
Nas décadas de 60, 70 e 80, o Benfica ganhou 19 campeonatos e 11 Taças de Portugal!
E ganhou duas TCE e foi à final a mais 4
O FCP só ganhou 5 campeonatos e 4 taças de Portugal!
E acabara de ganhar apenas uma TCE e perdido uma final da Taça das Taças.
 
Saberá Queirós à sombra de que glória andou o FCP durante estas três décadas?
A sombra de ninguém porque o FCP nessa altura era apenas isso, não era … ninguém!
 
 
E não repetimos, como Queirós, que os adeptos do FCP se contentavam nessas décadas «com uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma» porque esse clube nem sequer adeptos tinha!

publicado por hoogavermelho, às 13:58link do post | comentar

 

Miguel Sousa Tavares (MST), na sua habitual participação em “A Bola” de 17-02-2009, continua naturalmente com os seus useiros e vezeiros dislates, no contínuo exercitar da ética portista da lei das compensações, com as suas extravagantes e ridículas ficções de imaginário conteúdo e figuração com que atesta a dita ética.
Já praticamente ninguém perde tempo com a leitura de tais escritos, uma cansativa retórica do inverosímil!
E se, de vez em quando, uma das suas frases desperta um pouco de atenção, tal não se deve à importância intrínseca do conteúdo mas à confirmação de uma certa tendência endémica para a confusão, em especial, no domínio histórico da realidade.
 
Desta vez, MST lembrou-se de sentenciar que:
«curiosamente só se queixaram da nomeação depois e não antes do jogo. Antes do jogo não lhes ocorreu estranhar…»
 
 
Joaquim Vieira, em Novembro de 2006, comentando uns escritos de MST no Expresso, intitulava os seus comentários de «memórias confusas».
E tinha toda a razão!
De facto, escrevia MST:
«A primeira vez que fui aos Estados Unidos foi em 1976, o ano do Bicentennial, estava o país inteiro eufórico com os seus duzentos anos de independência»
Mais à frente, acrescentava:
«E cheguei a tempo de assistir na televisão aos impiedosos interrogatórios da comissão parlamentar de inquérito ao Watergate - autêntica lição prática do que é o sistema de balança de poderes e que culminaria, meses mais tarde, com a renúncia do pantomineiro Richard Nixon»
 
Há mais memória confusa relatada por Joaquim Vieira, mas esta chega para comprovar as cambalhotas históricas – e não só – de MST.
 
Richard Nixon resignou devido ao caso “Watergate”, é verdade!
Mas renunciou em 1974 não em 1976!!!
 
Também quanto à frase da sua crónica em “A Bola”, que destacámos, MST tem a memória histórica muito confusa. Basta citar-lhe o que veio publicado na imprensa, em 2005:
«Se é benfiquista, como dizem, que se recuse a apitar mais jogos do Benfica».
 
Esta frase foi dita por Luís Filipe Vieira, em 2005, depois de o Benfica ter sido escandalosamente roubado por Pedro Proença, em Penafiel.
E já tinha havido muito mais casos anteriores (Benfica-Boavista, época 2001/2002, Benfica-Sporting, época 2003/2004, Beira-Mar - Benfica, época de 2004/2005), e continuou a haver sempre que Pedro Proença apitou um jogo do Benfica.
 
Não foi à toa que muitos cronistas Benfiquistas e outros Benfiquistas, anónimos ou não, escreveram preocupados de diversas maneiras, antes do jogo, que o FCP contava com um grande trunfo: Pedro Proença!
E contava!
 
Os dirigentes do Benfica, com o seu treinador à cabeça, não costumam comentar as arbitragens antes dos jogos. Em dignidade, distinguem-se a léguas, não pressionam os árbitros, como o faz, reincidentemente, Jesualdo Ferreira!  
 
Pedro Proença pode ter ajudado, e muito, a dar de mão beijada mais um campeonato ao clube – e seu presidente – condenados por tentativa de corrupção desportiva, ou seja, ao clube – e seu presidente – condenados por terem tentado fazer batotice com a verdade desportiva.
 
Um clube levado ao colo em todos os jogos, com penalties sucessivos que só existem no imaginário reverencial e ávido de fruta da maioria dos árbitros portugueses, golos em fora de jogo ou às cavalitas dos adversários, penalties inventados, um ror de benefícios sistemáticos.
Só num jogo se pode dizer que o FCP não foi beneficiado, quiçá foi prejudicado: O FCP-Trofense.
E foi prejudicado se descontarmos o vermelho directo que o Bruno Alves mais uma vez merecia pelo que fez ao jogador do Trofense, mesmo estando este deitado por terra!
 
Este é o verdadeiro troféu do clube de Miguel Sousa Tavares!
 
Enquanto isso, prejudica-se o Benfica, adversário directo na corrida, para lhe retirar quaisquer ilusões de conquistar aquilo que já está antecipadamente determinado.
Em seis notas negativas aos árbitros, cinco delas foram atribuídas a árbitros que arbitraram jogos do Benfica.
E só num desses jogos se pode dizer que o Benfica não foi escandalosamente prejudicado e escamoteado, sempre em dois pontos. Foi no jogo Benfica-Braga.
 
 
MST devia era preocupar-se com esta suspeição que grassa há vários anos no viciado futebol nacional. Suspeição já comprovada na fruta, nas viagens de férias, nos quinhentinhos, nos convites aos árbitros para tomar cafés em casa do presidente, nas vésperas do jogo, e no recado do manda quem pode e obedece quem tem juízo.
 
Suspeição já em ínfima parte condenada na justiça desportiva!
 
Em lições de dignidade e ética desportiva, nem MST, nem, muito menos, qualquer dirigente do FCP, estão à altura de dar lições aos dirigentes e treinadores do Benfica!

19
Fev 09
publicado por hoogavermelho, às 12:35link do post | comentar | ver comentários (1)
Lá pelas bandas do FCP é hábito antigo haver um professor “bitaites”. Quer dizer, entre outras coisas, são doutrinados, aprendem e depois debitam, seja por convicção, indução ou compulsão, a ladainha dos “bitaites”. O objectivo é que se saiba como se esforçam – em vão, naturalmente, com excepção dos ingénuos ou dos apaniguados – por induzir nos outros as suas “verdades”.

Em tempos, apareceu um tal professor Gonçalves, palrador de “bitaites”, que teve a sua época áurea há uns anos atrás. Claro que ele, agora já muito raramente, está sempre pronto a “bitaitar”, mas já nem os “microfonistas” lhe compram a lengalenga.

O professor Jesualdo é a nova cópia do “bitaitismo” hodierno, reincidente, bolorento, hilariante e ignorante. Os “bitaites” sobre as arbitragens têm sido o seu ex-libris mais recente. Bota “bitaite” em arbitragem de jogo distante e a que não assiste e cala o “bitaite” em jogo à frente do seu nariz – sabemos, pelo menos, que o “bitaite” não tem origem no olfacto – quando não está mesmo nada interessado, tanta foi a beneficência e a liberalidade com que os árbitros presentearam a sua equipa.
Todavia, se instado com alguma irreverência, já lança o seu “bitaite”. Veja-se o exemplo Pedro Proença recente. O seu “bitaite” arrogante:
«…esse é um assunto de que não falo mesmo, para mim não é tema de conversa»
Replica-lhe o maroto jornalista: «E por que não?»
E o “bitaite” mais repenicado:
«…porque não é da minha área»

É claro que, mesmo sendo acusado de “memória curta”, o povo amante do futebol nacional não “infectado” pelo “bitaitismo” e suas fontes – que é, felizmente, a esmagadora maioria – ainda se lembra bem da chinfrineira que o professor Jesualdo fez da arbitragem de Xistra, de resto, num jogo com os amigos do Sporting para a Taça de Portugal e de que saiu vencedor apurado. Também fez chinfrineira depois do jogo com o Trofense, porque não conseguiu ganhar. E se mais não fez foi porque, em todos os restantes jogos, liga e taças, foi altamente beneficiado, para ganhar, ganhando, para não perder, não perdendo, ou para perder mas não aproveitando e perdendo na mesma.
Exemplos mais recentes, o penalti fabricado que lhe deu o empate contra o Benfica e o penalti fabricado contra o Rio-Ave, acrescido do golo do Farias, às cavalitas no adversário, para colocar o FCP de novo a ganhar, à beirinha do fim do jogo.

A relíquia dos “bitaites” do professor Jesualdo estava, contudo, guardada para ser lançada no momento mais solene, passado o tremendo susto da derrota com o Benfica:
«…os jogadores do FCP têm sido os mais “agredidos”!!!…»

Imagine só, povo amante do futebol não infectado pelo “bitaitismo”, que o Bruno Alves jogava por outra equipa qualquer. Exceptuemos, porém, as equipas domadas pelas ajudas salvadoras de falências anunciadas – Amadora, Setúbal e o mais que está para vir! Quanto ao Belenenses, apesar de tudo não desejamos que o seu speaker venha a perder a sua exaltação laudatória a Pinto da Costa. Speakers daqueles há muitos, vão e vêm e o velho Belenenses há-de perdurar!

Mas imagine-se só, dizia, que o Bruno Alves jogava noutra equipa. Estão mesmo a adivinhar o que aconteceria aos “meninos da mamã”, perdão, aos meninos bem “comportadinhos” do professor Jesualdo, quando o Bruno Alves jogasse contra eles! De acordo com o “bitaite” do professor Jesualdo, então é que eles iam saber que havia uma “fruta” bem mais agridoce do que a que o seu clube costuma oferecer.

Mas não é nada disso que estão a pensar, peço desculpa, imaginaram tudo ao contrário! É que, se o Bruno Alves jogasse noutra equipa, se não fosse à primeira, de certeza que à segunda estava com um vermelho directo pespegado bem à frente do seu arrebitado nariz! Os árbitros até lhe punham os olhos mais em bico! E, então, se jogasse no Benfica!...

Bruno Alves ou ficava cordeirinho, ou mudava de vidinha!...
Assim, a jogar num clube que foi condenado por tentativa de batotice desportiva, é capaz de levar um amarelito quando Deus faz anos. Mas Deus é omnipotente … e aos árbitros falta potência para enfrentar os condenados por corrupção tentada, ou, então, guardam-na para a “fruta” prometida.
E Deus também é imortal, ou seja, nunca faz anos!...

Por tudo isto, o professor Jesualdo pode continuar tranquilamente com os seus “bitaites”.

14
Fev 09
publicado por hoogavermelho, às 18:58link do post | comentar | ver comentários (1)

 

Luís Sobral é um homem muito incomodado com o Benfica. Tanto que sua maior predilecção parece ser dar lições de moralismo aos seus dirigentes e, por tabela, a todos quantos ousaram publicitar o que tais dirigentes fizeram ou disseram.
Ainda estamos bem lembrados da sua crónica sobre a arbitragem de Paulo Baptista, no Benfica-Braga, que classificou de “a mais medonha a que havia assistido na sua vida”. De meter dó!
Foi só esperar pela sua reacção face à arbitragem de Paulo Costa, no Braga-Porto, para perceber a sua tristeza e dor! Foi uma delícia a sua reacção a uma arbitragem que, segundo a sua bitola classificativa, não teve adjectivo que a qualificasse, tão pavorosa ela foi! Por isso, a sua reverência em relação a ela.
 
Luís Sobral, em outra croniqueta de sarjeta, vem classificar de «o absurdo do ano», ou ainda «provavelmente a ideia mais absurda do ano».
Luís Sobral entende que a pretensão do Benfica de que a Comissão Disciplinar da Liga castigue Lisandro e Bruno Alves, para além do «absurdo do ano», é uma tentativa de pressão, não só sobre aquela CD mas sobre toda a gente, Comissão de Arbitragem e árbitros.
Caritativo, o senhor Luís Sobral ofereceu-se para lhes aliviar o fardo …
 
Luís Sobral dita sua sabedoria, dizendo que o Benfica “não tem argumentos”, que “os argumentos são frágeis e distorcem de forma tão[1]evidente a letra e o espírito dos regulamentos».
Luís Sobral não menciona, todavia, quais são os argumentos do Benfica e muito menos como é que eles “distorcem a letra e o espírito dos tais regulamentos”. E distorcem, segundo a sua prosa, de forma tão evidente!
Para Luís Sobral, não é preciso fundamentar as suas “verdades”. Pensa que a sua palavra, escrita ou falada, é um dogma imaculado e, assim, pode mais facilmente mistificar a verdade dos factos!
 
Outra atitude que ressuma da sua escrita, bem explicitamente, é, repete-se, o seu moralismo. A “atitude” dos três jornais desportivos portugueses é, por exemplo, classificada por ele de muito grave, por terem feito «manchete com esta notícia»…uma vez que lhe estão a conferir «uma importância que não tem e a dar-lhe uma dimensão que semelhante absurdo obviamente não justificava».
 
E que dizer – e pensar – da sua frase «a médio e longo prazo perde o futebol, cada vez mais desacreditado por jogadas como estas»?
 
Não consegui ler, ou ouvir – talvez por defeito meu, que não ligo muita importância ao seu jornal e aos seus comentários – uma preocupação que se aproximasse, por mais leve que fosse, do moralismo que neste caso tão evidentemente expressa, relativamente às escutas telefónicas da corrupção desportiva nunca desmentida pelos telefonistas, ainda agora deitadas em parte para o lixo e tantas vezes tentadas silenciar por argumentos formais!
O Senhor Luís Sobral acha também que elas devem ir para o lixo porque não foram autorizadas por quem falou ao telefone? Ou o que foi dito ao telefone, e ouvido, é tudo uma fraca imaginação e seria preciso outra vez «muita imaginação»?
 
Mas vamos a aspectos mais concretos do seu “absurdo do ano”! Comecemos pela «letra dos regulamentos». Analisemos só um pouco o Regulamento Disciplinar da LPFP.
 
Artigo 1º
Definições
Para efeitos deste Regulamento, entende-se:
d) Agentes: os jogadores, … árbitros, …
Artigo 2º
Conceito de infracção disciplinar
1. Considera-se infracção disciplinar o facto voluntário praticado por … e demais agentes que violem os deveres …
Artigo 14º
Modalidade de infracção disciplinar
1 …
2. São puníveis a falta consumada e a tentativa.
3. Há tentativa quando o agente dá princípio de execução ao facto que constitui infracção e não se produz o resultado por causa que não seja a própria e voluntária desistência …
Artigo 120º
Das agressões
1. São punidas as agressões praticadas pelos jogadores contra:
….
    Outros jogadores …
2. Os factos previstos … quando na forma de tentativa são punidos …
122º
Prática de jogo violento e outros comportamentos graves
1 …
2. O jogador que provoque uma decisão errada[2] da equipa de arbitragem por ter:
a) Simulado de forma evidente[3] falta inexistente que conduza à marcação de pontapé da marca de grande penalidade a favor da sua equipa, com benefício para a sua equipa na atribuição final dos pontos em disputa;
é punido com pena de suspensão de …
3. O jogador que pratique as condutas previstas nas alíneas a), … , do número anterior, sem benefício para a sua equipa ou prejuízo para a equipa adversária na atribuição final dos pontos em disputa, é punido …
172º
Base das deliberações
1. A Comissão Disciplinar deliberará, tendo por base o … e todos os demais meios de prova em direito permitidos[4].
2. Por sua iniciativa … a Comissão Disciplinar socorrer-se-á, para a averiguação e qualificação das ocorrências e determinação dos seus autores, de quaisquer meios probatórios adequados.
5. … A Comissão Disciplinar actuará oficiosamente, nomeadamente[5] com recurso à prova de reprodução de imagem televisiva, nos seguintes casos:
a) Quando se verifique que a equipa de arbitragem não sancionou a conduta …
 
 
Vamos agora ao tal «espírito dos regulamentos».Comecemos mesmo pelo próprio Regulamento Disciplinar e vejamos o que nos diz o artigo
Deveres
As pessoas e entidades sujeitas à observância das normas previstas neste Regulamento devem manter conduta conforme aos princípios desportivos de lealdade, probidade, verdade e rectidão
Mas há mais!
Comecemos por dar uma espreitadela ao site da LPFP! Aqui encontramos um link “arbitragem e disciplina”. Abrindo-o, vemos escrito:
«Através das comissões de arbitragem e disciplina, a Liga assegura que as suas competições decorrem de acordo com as regras do futebol, promovendo a verdade desportiva no futebol profissional em Portugal».
 
Vamos agora até à Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto ainda em vigor e espreitemos o que diz o artigo 3º sob o título «Princípio da ética desportiva:
«1. A actividade desportiva é desenvolvida em observância da ética, da defesa do espírito desportivo, da verdade desportiva …»
 
Mas também o novo Regime Jurídico das Federações Desportivas contém preceitos de cariz semelhantes. Mencionemos apenas o seu artigo 53º:
«O regime disciplinar deve prever, designadamente, as seguintes matérias:
a) Sujeição dos agentes desportivos a deveres gerais e especiais de conduta que tutelem, designadamente, os valores da ética desportiva e da transparência e verdade das competições desportivas …»
 
Feito isto, gostaríamos muito que o senhor Luís Sobral nos explicasse em que é que os argumentos do Benfica «distorcem a letra e o espírito dos regulamentos» e, ainda para mais, «de forma tão evidente»!
Se são esses argumentos que distorcem essa letra e esse espírito, ou são a corrupção e a tentativa de certo clube já condenado, bem como o seu presidente, por terem usado de meios ilícitos para falsear a verdade desportiva.
 
O senhor Luís Sobral acha que também é ético, já não falo do mergulho de Lisandro, mas do coice que Bruno Alves tentou dar, em pleno palco desportivo e perante o olhar de milhões de pessoas?
 
Sinceramente, senhor Luís Sobral, acha mesmo que, com tais escritos, pode dar lições de moral a alguém?
Não sei, realmente, se estamos perante o «absurdo do ano», se do século!
Mas esse absurdo é o protagonizado pelo seu absurdo comentário opinativo!


[1] Todos os sublinhados são próprios.
[2] Luís Sobral, no seu «absurdo do ano» diz ipsis verbis «é evidente que Pedro Proença errou ao assinalar grande penalidade.
[3] Como se disse, a evidência é reconhecida pelo senhor Luís Sobral. E note-se que nem é necessário que haja benefício ou prejuízo.
[4] De acordo com o que dispõe o artigo 125º, do Código de Processo Penal, “são admissíveis as provas que não forem proibidas por lei”. No artigo 126º-1 do mesmo diploma, “são nulas, não podendo ser utilizadas, as provas obtidas mediante tortura, coacção ou, em geral, ofensa da integridade física ou moral das pessoas”.
[5] O emprego deste advérbio significa que o Regulamento apenas está a exemplificar o recurso a um meio de prova. Não é taxativo. Por isso, pergunta-se: porque foi tão criticado pela esmagadora dos “media” a prova apresentada pelo Benfica acerca da patada que o “cebola” deu à traição em Nuno Gomes? E por que não foi essa prova valorada pela CD?

13
Fev 09
publicado por hoogavermelho, às 14:42link do post | comentar | ver comentários (1)

 

Em termos de desporto, o jornal “Público” há muito que perdeu credibilidade. É certo que ele pertence ao grupo Sonae de Belmiro de Azevedo, “portista” confesso, e que apresenta escritos de outros “portistas”. Não vem daí nenhum mal ao mundo, a escolha pertence-lhe e os resultados também. Isto é, os seus leitores têm minguado e desviado as suas atenções para alguns concorrentes.
Seja como for, inventar, subverter ou apagar a História é uma tarefa tão ridícula quanto inócua. É risível, grotesco e ridículo. Revela ignorância ou má fé, ou as duas, e só pode ter, como tem, o descrédito total.
O “Público até pode dizer que a responsabilidade é dos escribas, sacudindo a água do capote.
Não é! A responsabilidade é do jornal, se ele pretender ser levado a sério e quiser manter a sua credibilidade intacta.
 
O texto de Escobar e Prata acerca dos clubes que dominaram futebolisticamente a Europa do futebol nas várias décadas, desde a década de 60 até à década de 2000 contém vários disparates. Só nos interessa o maior deles todos, o que coloca o Real Madrid como o dominante na década de 60 e esquece ostensivamente o Benfica.
 
Omitir o nome do Benfica não nos preocupa. Na boca ou na pena de tais escribas, a mera referência ao nome Benfica sai emporcalhada. Também não nos preocupa minimamente a ignorância e a má fé com que Escobar e Prata tratam a História.
 
A História é a História, a ignorância e a má fé é de quem a desconhece, a inventa, a subverte ou a tenta apagar.
E a falta de credibilidade fica com o jornal que dá guarida a tais escritos.
 
Nos anos 60, foi o Benfica que dominou futebolisticamente a Europa do futebol!
Não foi o Real Madrid.
O Real Madrid dominou, sim, na década de 50.
 
Na Década de 60, o Benfica ganhou 2 (duas) Taças dos Clubes Campeões Europeus e esteve presente em mais 3 (três) finais da mesma.
Na década de 60 mais nenhum clube de futebol da Europa igualou este palmarés. Inter e Milão também ganharam 2 Taças dos Clubes Campeões Europeus, mas só o Inter esteve presente noutra final.
Na década de 60, o Real Madrid ganhou apenas uma Taça dos Clubes Campeões Europeus e esteve presente em mais duas finais.
Na década de 60, o Real Madrid perdeu uma final por 5-3 contra o Benfica e foi goleado por 5-1 na Luz, em 1965/1966, nos quartos-de-final da mesma prova, tendo sido consequentemente eliminado pelo Glorioso.
 
Na década de 60, o Benfica foi o clube da Europa que, na Taça dos Clubes Campeões Europeus, disputou mais jogos. Teve mais vitórias e menos derrotas do que o Real Madrid.
Com a devida vénia, inserimos aqui duas estatísticas que vieram publicadas no jornal “O Benfica”, de hoje, que desmistificam a vergonhosa falta de credibilidade histórica daquilo que o “Público” se dá ao luxo de publicar.
 

(in “O Benfica”, de 13-02-2009)
 
A credibilidade do “Público”, que permite tais mistificações da História e da verdade, fica aqui bem espelhada!
 
A ignorância, a má-fé, o despudor e a mordomia dos escribas nem destas provas da História precisam, qualificam-se por si!
 
Podem, todos eles, jornal e escribas, prosseguir na sua senda. Não nos incomodam, minimamente.
 
Mas o Benfica sim, o Benfica incomoda-os … e muito! É o que faz ser realmente Grande e não querer sê-lo, ou parecê-lo!
 
E a verdade, a verdade que fica sempre gravada na História é que
 
O BENFICA FOI O MELHOR CLUBE EUROPEU DA DÉCADA DE 60
 

 


12
Fev 09
publicado por hoogavermelho, às 14:17link do post | comentar

O senhor professor Jesualdo Ferreira, pode dizer-se, nunca mostrou cara de simpático. Porém, nem isso é sequer sinónimo de que o não seja, nem, não o sendo, pode alguém condená-lo por ser antipático.

 
De um professor se espera naturalmente que ensine, que transmita o seu saber, que imprima marca da sua sapiência, que instrua.
Mas não é isso que se passa com Jesualdo Ferreira, no seu “consulado portuense”. No FC do Porto, o senhor professor não instruiu, foi instruído. Foi instruído na já denominada “ética portista”. Isto é, aprendeu as desculpas de mau pagador, a culpabilizar sempre os árbitros pelos maus resultados, a pressionar a arbitragem com a sua oratória, a enaltecer “merecimentos morais” de vitórias que não conquistou em campo, a dar respostas acintosas quando a pergunta lhe não agrada. Enfim, também se amestrou no dom de uma visão ubíqua unilateral em que só vê o que quer, seja ao longe, seja ao perto.
 
A “ética portista” tem um saber de experiência feito em décadas de favorecimento pela “justiça” do futebol e, em especial, pela arbitragem. Basta ver e ouvir os seus dirigentes e ex-dirigentes, os seus jornais e tv.s, os seus comentaristas, para comprovar tanta sabedoria! Já alguém disse, timidamente, que existe uma cartilha e cópias em abundância, de modo a que as ditas personagens, na sua interpretação, façam inveja às de “O Ensaio sobre a Cegueira”, de Saramago.
O reconhecimento do benefício não existe na cartilha. Para justificar as benesses sistemáticas, impera a ”lei das compensações”. Adopta-se o guião de fantasiosas e surrealistas visões e interpretações.
Um exemplo tão recente quanto caricato é o que foi “ensaiado” por MST. «O primeiro golo do FC do Porto contra o Braga não é tão grave como o que foi marcado pelo Benfica, porque quem estava off side não foi quem o marcou»!
Como se, anulada a jogada por fora de jogo de quem fez a assistência directa para o marcador, este pudesse ter marcado ou, se o tivesse feito, o golo pudesse valer!
Mas há mais exemplos contemporâneos da mesma “ética”, como bem escreve Leonor Pinhão, em “A Bola”, de hoje: «Lucho protagonizou uma atitude que tem vindo a ser criticada ferozmente por comentadores, analistas e todos os defensores do fair-play e da verdade desportiva.»
São os comentadores e analistas ayatolas da “ética portuense”!
 
 
O senhor professor Jesualdo Ferreira comunga da mesma “ética”, aprendeu-a depressa e bem! De professor a instruendo, foi um saltinho de bebé!
Só alguns exemplos bem recentes.
Jesualdo Ferreira está sempre pronto a falar de “erros de arbitragem” em jogo alheio ou quando perde ou empata. Nessas ocasiões, a culpa é sempre do árbitro. Já quando lhe não interessa, ou se nega a responder a erros que se passaram à frente do seu nariz, ou responde acintosamente, «não venho aqui comentar a arbitragem», ou apela à cartilha da “ética portista” e aplica a “lei das compensações”: «e o golo anulado ao “Porto”?»
O tal golo que seria, para o senhor professor, o terceiro contra o Braga! E não é que havia mesmo, e uma vez mais, outro off side?!
No jogo contra o Benfica, Jesualdo Ferreira não sabe se foi penaltie! Mas “viu” Yebda pôr a mão no braço do Lisandro!...
 
Esta é a cópia da cartilha entregue ao senhor professor. Cópia que, ao que parece, vai ter de passar a outro, não tarda muito.
E já há quem se perfile entusiasmado, o tal treinador-jogador de playstation que dobra a língua quando tem de falar dos benefícios em muito maior abundância de que usufrui a equipa do seu prometido patrão, mesmo que os prejuízos para a sua sejam bem mais escandalosos!
 
Mas o senhor professor Jesualdo Ferreira não precisa de se amofinar. Por mais cartilhas e cópias que haja distribuídas e ensaiadas, já ninguém se deixa enganar! O FC do Porto tem sido altamente beneficiado! Tanto, que até já foi condenado por tentativa de corrupção de árbitros, o clube e o seu presidente!
Ou seja, provou-se que houve benefícios que foram obtidos através de meios ilícitos!

 


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