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Dez 08
publicado por hoogavermelho, às 08:26link do post | comentar

“dedicatória a um ensaio convicioso”

É um facto de facto e não “cegueira” p’ra ninguém, que certo “mestre” de facto e do facto se deu conta que, em plena vivência da informação, o facto é a sua essência e que era o seu facto, mesmo sem resquício do facto de facto, o que interessava informar. Finório, lá foi domando a informação do facto e programando o(s) escrevinhador(es) do facto, do seu facto de facto, transformando-o(s) na sua emanação concreta de o “sabetudo” do facto. É, pois, um facto de que, de há 30 anos para cá, mais coisa menos coisa, se assiste à informação do facto de facto mas muitíssimo mais à (des)informação do facto não facto mas, de facto, apenas facto do escrevinhador do facto. E como não interessa geralmente facto que seja facto de facto, o inventor do facto tem de imaginar facto que, como se calcula, é facto que não é facto, facto que só dele é facto.


Regra geral, o escrevinhador do facto está só perante o facto numa mera relação virtual com o facto de facto. É um escrevinhador “avençado” e bajulador serviçal, um arremedo de aprendiz do facto que não é facto de facto, mas apenas facto do seu mestre e senhor do facto. Serviçal e encadernado quanto baste, a troco de uma mercê do senhor do facto, nunca é demais repetir que a sua apetência do facto é mera apetência do facto do senhor do facto e nunca do seu imaginário, tão pobrete ele, de facto, se arrasta num fanhoso debitar do facto do "mestre" do facto. De “dobradiças”vertebrais bem oleadinhas, (conquanto surrentas em abundância que chegue), ou a potes de fruta, viagens tipo calheiros e encalhadas nas contas do regional do senhor do facto (facto enganoso, assim ordena tal “mestre” do facto), virtuais cargos directoriais de tv.s que ninguém vê mas todos pagam de facto, tudo à sombra do senhor de facto e do facto, o qual ainda tem, de facto, uns amiguinhos bem avisadinhos para, quando preciso, aconselhar saltinhos ali ao lado, a terras de Espanha, ou abafar os marfins, coisa que, aliás, não é facto do senhor do facto e, por inerência, de sua emanação, o “sabetudo” do facto. O “sabetudo” do facto, serviçal e mordomeiro do facto, não tem, de facto, dificuldade em escrevinhar o facto, não o facto de facto, mas o facto do seu senhor do facto. O “sabetudo” do facto, não noticia facto que é facto, de facto, mas não facto do seu “mestre” de facto.


É esta, pois, a plenitude da vivência prenhada do facto de o “sabetudo” do facto. De facto, ele sabe tudo quanto a sua ominosa imaginação, induzida pela sua obcecada paixão à força de vergalhada, em potência ou em acto, deve escrevinhar como facto. Mas o que é engraçado é que o “sabetudo” do facto noticia sempre o facto como se ele fosse facto de facto, e não facto do seu senhor do facto. Mas o facto não existe fora do “mestre” do facto. É ele, o “mestre” e senhor de facto e do facto, que cria o facto. Depois, prenhado e impante, o “sabetudo” do facto, apresenta-se a si próprio como facto, o facto de o “sabetudo” o que para si é facto, embora não seja facto de facto. Por conseguinte, muito embora seja um facto de facto, o “sabetudo” do facto não noticia o facto de que os pintos só queriam mandar nos apitadores, não noticia o facto e o conteúdo das conversas telefónicas porque foi “ilegal” terem-nas escutado sem sua autorização, não noticia o facto de o seu senhor de facto e do facto receber o árbitro do jogo, quando era preciso descansar e ir fresquinho (e descansadinho) para a Corunha e “amanhar” os desgraçadinhos que tiveram a sorte de só terem jogado dois dias antes. E não noticia muitos outros factos, que foram factos de facto. Por exemplo, não noticia o facto de as toupeiras, (umas mestiças pudibundas de camaleões), que o seu “mestre” do facto, com uns quinhentinhos, tem sempre à mão, serviçais de mordomias a contento.

Todavia, valha-nos o facto, o “sabetudo” do facto poupou-nos, não ter (ainda) noticiado como facto o obtusante facto do pai incógnito do regional do senhor do facto. Se é que, realmente, em tão estapafúrdio facto, é o patético e pai fantoche aquele que é, de facto, o incógnito! Realmente, quando o suposto soube de tal facto lá nas profundezas de sua tumba, deve ter pulado das trevas e vociferado furibundo. «Pai incógnito, eu?!!! Ai, s’a minha Jaquina não estivesse já aqui devorada a meu lado, que nem cinza ou pó do marfim qu’aquele maroto do facto surripiou!!! Filho meu?!!! A mim é que aquele desgraçado burro do facto me arranjou agora um filho?!!! Esse é que é de facto o incógnito, um filho incógnito!!! Valha-me Deus e àquele burro do facto que, (isto é uma praga de facto), o diabo há-de consumir com tanto facto que nunca foi facto de facto!!! Nem depois de morto e bem morto aquele burro de facto e do facto me deixa em paz e ainda me há-de arranjar o seu facto que não é facto de facto!!! E às custas da minha fidelíssima e amantíssima impotência e castidade vergal!!! Um filho incógnito?!!! Aquele burro de facto e do facto até com os mortos faz facto!!!»

O “sabetudo” do facto até noticia um facto de facto, pois é realmente um facto de facto que a tanta “qualidade sapiencial” de que ele faz facto é que “embaraça” os visitantes que, (é um facto de o “sabetudo” do facto e, curiosíssima coincidência, um facto de facto!), primam pela sua obstinada e sapiente ausência, quer do seu altar de papagueação e veneração ao senhor do facto, com suas escrevinhaduras do facto, quer da tv com cujas mordomias directoriais o presentearam bem docilizado, (mas aguentando tachinho burrical, perdão, parece que “cultural”, não da batata mas do binho do puerto, carago), nas pagadorias de escrevinhar bloguista do facto de seu “mestre” do facto.


O “sabetudo” do facto faz gala da sua sapiente sabedoria do facto. Mas não se iludam, o “sabetudo” do facto não está programado para equacionar o facto. Lembrai-vos, ele debita o facto e só é facto o facto que ele debita. Os outros, obtusos ignorantes do facto de o “sabetudo” do facto, podem relatar o facto que é facto. Todavia, para o “sabetudo” do facto, é uma parvoíce, uma reganhada cegueira, querer afirmar facto, mesmo que seja facto de facto, mas que nunca foi facto programado como facto de o “sabetudo” do facto.


Tanto “sabetudo” do facto esmaga-nos, de facto. Esmaga-nos o turbilhão do facto de o “sabetudo” do facto e o turbilhão do facto de uma bem programada e domada imaginação inesgotável e omofágica do facto, na sua inclinação pró facto do senhor do facto. Não se chegue ao facto, todavia, de confundir o “sabetudo” do facto com o profeta (das desgraças) do facto. Ele está programado e domado, de facto, para ser ambas as coisas, mas é diferente.

O profeta (das desgraças) do facto noticia o facto antes do facto, profetiza o facto.

O “sabetudo” do facto noticia o facto como facto, o facto que para si já é facto.

O profeta (das desgraças) do facto é um adivinho do facto.

O “sabetudo” do facto é um curandeiro do facto, do facto que não é facto de facto, mas é facto de o “sabetudo” do facto.


Coitado de o “sabetudo” do facto. A sua curandice é só aldrabice. A realidade do facto desmente a cada facto o facto de o “sabetudo” do facto. Mas é um facto de facto, não facto da programação de o “sabetudo” do facto, que o “sabetudo” do facto todo se pavoneia, de facto, na sua charlatanice de o “sabetudo” do facto. Quando, de facto, o “sabetudo” do facto, do facto de facto não sabe nada de nada …

Não sabe sequer que é facto, mas facto de facto, (não está programado para o debitar como facto) que o senhor do facto sempre foi tão labioso em fazer domar os papagaios de facto para, sob a capa de um benfi(quistismo) de facto, zurzirem no Benfica de facto e não no benfica de o “sabetudo” do facto e do mestre e senhor do facto e da fruta de facto.

Em suma, o “sabetudo” programado do facto é um papagaio do facto que, à custa do facto do senhor do facto, se quer apenas alevantar de facto no seio da Família Benfiquista realmente de facto. Mas também é um facto, (talvez não de o “sabetudo” de facto), que nem todo o que diz senhor, senhor entrará de facto no seio da Gloriosa Família.


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