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Fev 09
publicado por hoogavermelho, às 14:17link do post | comentar

O senhor professor Jesualdo Ferreira, pode dizer-se, nunca mostrou cara de simpático. Porém, nem isso é sequer sinónimo de que o não seja, nem, não o sendo, pode alguém condená-lo por ser antipático.

 
De um professor se espera naturalmente que ensine, que transmita o seu saber, que imprima marca da sua sapiência, que instrua.
Mas não é isso que se passa com Jesualdo Ferreira, no seu “consulado portuense”. No FC do Porto, o senhor professor não instruiu, foi instruído. Foi instruído na já denominada “ética portista”. Isto é, aprendeu as desculpas de mau pagador, a culpabilizar sempre os árbitros pelos maus resultados, a pressionar a arbitragem com a sua oratória, a enaltecer “merecimentos morais” de vitórias que não conquistou em campo, a dar respostas acintosas quando a pergunta lhe não agrada. Enfim, também se amestrou no dom de uma visão ubíqua unilateral em que só vê o que quer, seja ao longe, seja ao perto.
 
A “ética portista” tem um saber de experiência feito em décadas de favorecimento pela “justiça” do futebol e, em especial, pela arbitragem. Basta ver e ouvir os seus dirigentes e ex-dirigentes, os seus jornais e tv.s, os seus comentaristas, para comprovar tanta sabedoria! Já alguém disse, timidamente, que existe uma cartilha e cópias em abundância, de modo a que as ditas personagens, na sua interpretação, façam inveja às de “O Ensaio sobre a Cegueira”, de Saramago.
O reconhecimento do benefício não existe na cartilha. Para justificar as benesses sistemáticas, impera a ”lei das compensações”. Adopta-se o guião de fantasiosas e surrealistas visões e interpretações.
Um exemplo tão recente quanto caricato é o que foi “ensaiado” por MST. «O primeiro golo do FC do Porto contra o Braga não é tão grave como o que foi marcado pelo Benfica, porque quem estava off side não foi quem o marcou»!
Como se, anulada a jogada por fora de jogo de quem fez a assistência directa para o marcador, este pudesse ter marcado ou, se o tivesse feito, o golo pudesse valer!
Mas há mais exemplos contemporâneos da mesma “ética”, como bem escreve Leonor Pinhão, em “A Bola”, de hoje: «Lucho protagonizou uma atitude que tem vindo a ser criticada ferozmente por comentadores, analistas e todos os defensores do fair-play e da verdade desportiva.»
São os comentadores e analistas ayatolas da “ética portuense”!
 
 
O senhor professor Jesualdo Ferreira comunga da mesma “ética”, aprendeu-a depressa e bem! De professor a instruendo, foi um saltinho de bebé!
Só alguns exemplos bem recentes.
Jesualdo Ferreira está sempre pronto a falar de “erros de arbitragem” em jogo alheio ou quando perde ou empata. Nessas ocasiões, a culpa é sempre do árbitro. Já quando lhe não interessa, ou se nega a responder a erros que se passaram à frente do seu nariz, ou responde acintosamente, «não venho aqui comentar a arbitragem», ou apela à cartilha da “ética portista” e aplica a “lei das compensações”: «e o golo anulado ao “Porto”?»
O tal golo que seria, para o senhor professor, o terceiro contra o Braga! E não é que havia mesmo, e uma vez mais, outro off side?!
No jogo contra o Benfica, Jesualdo Ferreira não sabe se foi penaltie! Mas “viu” Yebda pôr a mão no braço do Lisandro!...
 
Esta é a cópia da cartilha entregue ao senhor professor. Cópia que, ao que parece, vai ter de passar a outro, não tarda muito.
E já há quem se perfile entusiasmado, o tal treinador-jogador de playstation que dobra a língua quando tem de falar dos benefícios em muito maior abundância de que usufrui a equipa do seu prometido patrão, mesmo que os prejuízos para a sua sejam bem mais escandalosos!
 
Mas o senhor professor Jesualdo Ferreira não precisa de se amofinar. Por mais cartilhas e cópias que haja distribuídas e ensaiadas, já ninguém se deixa enganar! O FC do Porto tem sido altamente beneficiado! Tanto, que até já foi condenado por tentativa de corrupção de árbitros, o clube e o seu presidente!
Ou seja, provou-se que houve benefícios que foram obtidos através de meios ilícitos!

 


publicado por hoogavermelho, às 08:35link do post | comentar | ver comentários (2)

Carvalho, há quem diga convicto, é um benfiquista dos “sete costados”! O seu “benfiquismo”, no entanto, pelo que destila dos seus escritos, não consegue clamar mais alto do que um entranhado “portismo” que ressuma da sua lide!

Carvalho, enfronhado num canal ”portista”, dizem que por ele ao menos também ensaiado, mas pelo “papa”, com certeza abençoado, tem de manter-se fiel a uma realidade virtual, a uma realidade camuflada de benfiquismo, como convém, mas devotada em loas ao “portismo”!

Por isso, Carvalho luta e continua a lutar, numa cruzada sacrossanta, sem desfalecimento tanto quanto sem aderência com uma realidade que se recusa obstinadamente a tolerar!

A cruzada de Carvalho chega a ser comovedora pela veneração que dela emana! É, de facto, patético o seu afã no sentido de alinhavar argumentos que, mais do que aos outros, possam convencer o seu ego da razoabilidade da sua lide!

Carvalho mostra-se, em suma, mais “papista” que o “papa”!



Carvalho recorre a um chorrilho de fantasias e de palpites, de conclusões a gosto e a contra gosto, sem a mínima expressão nas premissas que urde, estas já despidas do seu invólucro real! Sempre na sua realidade virtual, na satisfação do seu anseio!

Basta ver o seu emaranhado de contas virtuais com que fantasia a sua tão acarinhada devoção e gratidão por uma olivedesportos tão usurária do clube que diz ser do seu coração.

As sábias conclusões de Carvalho a este respeito têm, naturalmente, o (de)mérito das suas por si almejadas mas inócuas premissas.



Carvalho é também um mestre na denominada “ética portista”, em especial na teoria da “lei das compensações” . Ainda agora com o seu “sétimo céu(?!!!), faz inveja a MST, que não ensaiaria melhor do que ele! Aliás, MST deve ter delegado em Carvalho, porque esteve ausente de “a bola”, de resto, deixando esta mais arejada e menos bafienta!



Quanto às suas contas virtuais, nada a fazer! É um vício de que é um portador endémico! Tira 3 pontos ao Benfica no jogo com o Braga! Mas, só para dar um exemplo, quanto à roubalheira de Pedro Henriques no jogo contra o Nacional, o seu silêncio é arrepiante … e sintomático do seu tão propalado e sentido mas não vivido “benfiquismo”!



E haverá alguém mais coitadinho do que aquele que tem de parecer o que não é, porque outros valores mais altos se alevantam? Nem Pedro Proença sente o fardo tão pesado!



O “portismo” de Carvalho parece estar profundamente fidelizado, é o que nos incute a sua “pena”! A crença nas virtudes imaculadas e reiteradamente apregoadas, os encómios apologéticos daqueles cuja única razão existencial é fazer guerra ao Benfica, em contraste com os oráculos da desgraça que profetiza impudentemente, não conduzem a uma prática de benfiquismo.





Carvalho apregoa benfiquismo fervoroso que, na prática, não é sentido nem vivido!

De que serve, então, ao Benfica tão fervorosa ajuramentação de benfiquismo se, na praça pública, os elogios e os incentivos vão para o inimigo e os despautérios e as traulitadas vão para as coisas que constituem o objecto de tão ajuramentado fervor?



Pelo que se ouve e se lhe ouve dizer, até parece que, se Carvalho quisesse ingressar na misticidade do Benfica, com a devoção, capacidade, inteligência, disponibilidade e afã com que em vão tenta branquear a corrupção já condenada, talvez muito tivesse para dar ao Benfica!

E o Benfica, algo dele poderia esperar e, especialmente, beneficiar!

Assim! ...

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