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Fev 09
publicado por hoogavermelho, às 19:22link do post | comentar | ver comentários (4)

 

Queirós é um escriba que quer impressionar e evidenciar a sua suposta sapiência. Por isso, gosta muito de se abonar com que o que fazem ou dizem as personagens que elege para seu paradigma.
Queirós é também um obcecado comparativista que gosta de ilustrar os seus escritos recorrendo a uma espécie de gongorice
Não se sabe se é para impressionar, se é por convicção, indução ou compulsão. Sabe-se apenas que os expedientes são a constante catarse do seu enfadonho, fastidioso e, em especial, pretensioso escrito.
Queirós parece o “novo-rico” da escrita que embroma o seu escrito no manto sabichoso do oráculo bolorento.
 
O seu escrito é pretensioso porque, antes de mais, está prenhe de dislates históricos e de meias verdades, na linha da denominada ética portista que faz da mistificação da realidade, em particular da realidade histórica, a sua verdade. Realidade história que esta ética mistifica até ao ponto de inventar um pai de filho incógnito, deserdando o pai biológico do filho que ele gerou e fundou.
 
O seu escrito é ainda pretensioso porque Queirós, tal como os seus apaniguados, o clube e o presidente que louvaminha, ainda se julga com moral suficiente para dar e vender, ou melhor, para ensinar e dar lições de moral desportiva aos que não pertencem ao seu ciclo clubístico.
 
Vamos a factos.
 
«O Benfica … para ganhar duas Taças dos Campeões Europeus teve de perder cinco. O FC do Porto não precisou de perder nenhuma para ganhar duas».
 
Esta a verdade mistificada de Queirós! Mas não é assim que reza a História, a História, não as estórias de Queirós!
 
O Benfica precisou apenas de duas para ganhar duas TCE! E não foram contra Mónacos sem nome, nem história desportiva na Europa ou no Mundo!
Foi contra um Real Madrid, apenas e só o vencedor das cinco primeiras TCE!
E contra um Barcelona que, por acaso, acabara de eliminar esse colosso desse Real Madrid!  
Depois disto tudo, o Benfica ainda conseguiu chegar à final por mais cinco vezes!
O FCP nem sequer por lá perto jamais andou!
 
O Benfica perdeu cinco finais, é verdade! Duas, jogando nos estádios dos seus adversários directos, perdendo no prolongamento contra o MU e perdendo contra o Inter de Milão a jogar com apenas 9 jogadores e meio porque Germano, defesa-central, teve de substituir Costa Pereira na baliza, que este se lesionou bem cedo e não havia substituições naquele tempo!
As outras três finais foram perdidas, duas contra o colosso Milão e o seu dream team, outra contra o PSV, em teoria o mais fraco mas que já fez muito mais do que o Mónaco na história do futebol europeu!
 
E até parece que o FCP nunca perdeu uma final de uma competição europeia!
 
Não é o Benfica que pretende afastar o FCP da Champions!
Se o FCP for afastado, como manda a ética desportiva, será pela tentativa (que rico eufemismo, não é?!) de corrupção, já provada e condenada na justiça desportiva! O FCP, se for afastado da Champions, foi porque tentou fazer batotice com a verdade desportiva, foi porque ganhou em campo à custa dessa tentativa batoteira já condenada!
 
Quer a mente de Queirós aceite, quer não, o FCP e o seu presidente já foram condenados por tentativa de corrupção desportiva!
Quer a mente de Queirós aceite, quer não, o FCP e o seu presidente já foram condenados porque tentaram fazer batotice com a verdade desportiva, porque tentaram ganhar em campo à custa dessa tentativa de batota desportiva!
 
Queirós fala de «amor à justiça e à verdade desportiva».
Comece pelo FCP! Neste clube, vê-se que este amor está mesmo entranhado! Assim o documentam telefonemas e testemunhos! É a fruta, são os cafezinhos aos árbitros (dizem que embrulhados em envelopezinhos), na véspera dos jogos, são os quinhentinhos, são as viagens de férias de Calheiros que, por aselhice do contabilista, foram parar à contabilidade do FCP, são as pressões do manda quem pode, obedece quem tem juízo!
 
Não puderam, por isso, nem tentaram, obviamente, negar a realidade das conversas telefónicas! Tentaram desesperadamente que elas fossem consideradas inconstitucionais, certamente porque não autorizadas pelos faladores!... Era a forma de encobrir a corrupção ou a sua tentativa!
Também não conseguiram!
Agora, só lhes resta tentar branquear e esforçar-se por desagravar! São certos políticos à caça de voto, são escribas de convicção ou compulsão, tudo a tentar desvalorizar a realidade, quais detergentes tira-nódoas!
 
Os amantes do futebol são e apenas jogado dentro das quatro linhas, os não infectados pelo moralismo portista, que é a grande maioria do povo português, não vão em cantigas, não são ingénuos como Queirós e quejandos pretendem! Sabem de sobra a viciação que campeia de há duas décadas e meia para cá!
Por isso, nem recebem lições de ética, de amor à justiça e à verdade desportiva, nem consideram que o FCP, o seu presidente e seus apaniguados, convictos ou compulsivos, sejam exemplos dessa moralidade e desse amor à justiça e à verdade desportiva!
 
Queirós mostra-se ainda ignorante da História, quando diz:
«O Benfica … tem feito o seu caminho na sombra da glória do FC do Porto»
 
A História, a verdadeira História e não as estorietas de Queirós, repete-se, ainda atestam que o Benfica ganhou 31 campeonatos e 24 Taças de Portugal!
Muito mais do que o FCP!
E quando o FCP ganhou a sua primeira TCE já o Benfica tinha ganho duas e estado presente em mais três finais!
 
O FCP andou 18 anos a jejuar campeonatos, 18 anos!
Nas décadas de 60, 70 e 80, o Benfica ganhou 19 campeonatos e 11 Taças de Portugal!
E ganhou duas TCE e foi à final a mais 4
O FCP só ganhou 5 campeonatos e 4 taças de Portugal!
E acabara de ganhar apenas uma TCE e perdido uma final da Taça das Taças.
 
Saberá Queirós à sombra de que glória andou o FCP durante estas três décadas?
A sombra de ninguém porque o FCP nessa altura era apenas isso, não era … ninguém!
 
 
E não repetimos, como Queirós, que os adeptos do FCP se contentavam nessas décadas «com uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma» porque esse clube nem sequer adeptos tinha!

publicado por hoogavermelho, às 13:58link do post | comentar

 

Miguel Sousa Tavares (MST), na sua habitual participação em “A Bola” de 17-02-2009, continua naturalmente com os seus useiros e vezeiros dislates, no contínuo exercitar da ética portista da lei das compensações, com as suas extravagantes e ridículas ficções de imaginário conteúdo e figuração com que atesta a dita ética.
Já praticamente ninguém perde tempo com a leitura de tais escritos, uma cansativa retórica do inverosímil!
E se, de vez em quando, uma das suas frases desperta um pouco de atenção, tal não se deve à importância intrínseca do conteúdo mas à confirmação de uma certa tendência endémica para a confusão, em especial, no domínio histórico da realidade.
 
Desta vez, MST lembrou-se de sentenciar que:
«curiosamente só se queixaram da nomeação depois e não antes do jogo. Antes do jogo não lhes ocorreu estranhar…»
 
 
Joaquim Vieira, em Novembro de 2006, comentando uns escritos de MST no Expresso, intitulava os seus comentários de «memórias confusas».
E tinha toda a razão!
De facto, escrevia MST:
«A primeira vez que fui aos Estados Unidos foi em 1976, o ano do Bicentennial, estava o país inteiro eufórico com os seus duzentos anos de independência»
Mais à frente, acrescentava:
«E cheguei a tempo de assistir na televisão aos impiedosos interrogatórios da comissão parlamentar de inquérito ao Watergate - autêntica lição prática do que é o sistema de balança de poderes e que culminaria, meses mais tarde, com a renúncia do pantomineiro Richard Nixon»
 
Há mais memória confusa relatada por Joaquim Vieira, mas esta chega para comprovar as cambalhotas históricas – e não só – de MST.
 
Richard Nixon resignou devido ao caso “Watergate”, é verdade!
Mas renunciou em 1974 não em 1976!!!
 
Também quanto à frase da sua crónica em “A Bola”, que destacámos, MST tem a memória histórica muito confusa. Basta citar-lhe o que veio publicado na imprensa, em 2005:
«Se é benfiquista, como dizem, que se recuse a apitar mais jogos do Benfica».
 
Esta frase foi dita por Luís Filipe Vieira, em 2005, depois de o Benfica ter sido escandalosamente roubado por Pedro Proença, em Penafiel.
E já tinha havido muito mais casos anteriores (Benfica-Boavista, época 2001/2002, Benfica-Sporting, época 2003/2004, Beira-Mar - Benfica, época de 2004/2005), e continuou a haver sempre que Pedro Proença apitou um jogo do Benfica.
 
Não foi à toa que muitos cronistas Benfiquistas e outros Benfiquistas, anónimos ou não, escreveram preocupados de diversas maneiras, antes do jogo, que o FCP contava com um grande trunfo: Pedro Proença!
E contava!
 
Os dirigentes do Benfica, com o seu treinador à cabeça, não costumam comentar as arbitragens antes dos jogos. Em dignidade, distinguem-se a léguas, não pressionam os árbitros, como o faz, reincidentemente, Jesualdo Ferreira!  
 
Pedro Proença pode ter ajudado, e muito, a dar de mão beijada mais um campeonato ao clube – e seu presidente – condenados por tentativa de corrupção desportiva, ou seja, ao clube – e seu presidente – condenados por terem tentado fazer batotice com a verdade desportiva.
 
Um clube levado ao colo em todos os jogos, com penalties sucessivos que só existem no imaginário reverencial e ávido de fruta da maioria dos árbitros portugueses, golos em fora de jogo ou às cavalitas dos adversários, penalties inventados, um ror de benefícios sistemáticos.
Só num jogo se pode dizer que o FCP não foi beneficiado, quiçá foi prejudicado: O FCP-Trofense.
E foi prejudicado se descontarmos o vermelho directo que o Bruno Alves mais uma vez merecia pelo que fez ao jogador do Trofense, mesmo estando este deitado por terra!
 
Este é o verdadeiro troféu do clube de Miguel Sousa Tavares!
 
Enquanto isso, prejudica-se o Benfica, adversário directo na corrida, para lhe retirar quaisquer ilusões de conquistar aquilo que já está antecipadamente determinado.
Em seis notas negativas aos árbitros, cinco delas foram atribuídas a árbitros que arbitraram jogos do Benfica.
E só num desses jogos se pode dizer que o Benfica não foi escandalosamente prejudicado e escamoteado, sempre em dois pontos. Foi no jogo Benfica-Braga.
 
 
MST devia era preocupar-se com esta suspeição que grassa há vários anos no viciado futebol nacional. Suspeição já comprovada na fruta, nas viagens de férias, nos quinhentinhos, nos convites aos árbitros para tomar cafés em casa do presidente, nas vésperas do jogo, e no recado do manda quem pode e obedece quem tem juízo.
 
Suspeição já em ínfima parte condenada na justiça desportiva!
 
Em lições de dignidade e ética desportiva, nem MST, nem, muito menos, qualquer dirigente do FCP, estão à altura de dar lições aos dirigentes e treinadores do Benfica!

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